Ufes hasteia bandeira em adesão à campanha Novembro Azul. Hucam fará seminário

01/11/2022 - 17:13  •  Atualizado 03/11/2022 12:39
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A Administração Central da Ufes hasteou nesta terça-feira, 1º, em frente ao Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras, uma bandeira azul, que simboliza a adesão da Ufes à campanha Novembro Azul, de conscientização para a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de próstata. A escadaria do Teatro também será iluminada com a cor azul.  

Na quinta-feira, dia 3, a partir das 8 horas, o Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes) realizará o Seminário de Conscientização sobre a Saúde Masculina, com a participação de médicos e profissionais de Fisioterapia e Enfermagem. O evento ocorrerá no auditório Rosa Maria Paranhos, no campus de Maruípe, é gratuito e aberto à comunidade acadêmica.

Movimento

Novembro Azul é o nome dado ao movimento internacional criado para conscientizar sobre o câncer de próstata e alertar os homens sobre a importância do diagnóstico precoce. Criado em 2003, o mês de novembro foi escolhido por causa do dia 17 de novembro, que é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata.

A campanha visa também quebrar tabus, uma vez que ainda há preconceito entre os homens, principalmente em razão da realização do exame clínico (toque retal). Por isso, muitos evitam procurar o urologista, retardando o diagnóstico.

Quando o câncer de próstata é diagnosticado e tratado no início, os riscos de mortalidade são reduzidos. Em homens acima de 50 anos, é aconselhado realizar regularmente exames - como o toque retal e a dosagem de PSA (por meio da coleta de sangue) - que permitam avaliar alterações na próstata.

Segundo informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma). Em valores absolutos e considerando ambos os sexos, é o segundo tipo mais comum. A taxa de incidência é maior nos países desenvolvidos em comparação aos países em desenvolvimento, e cerca de 75% dos casos no mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

O aumento observado nas taxas de incidência no Brasil pode ser parcialmente justificado pela evolução dos métodos diagnósticos (exames), pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do país e pelo aumento na expectativa de vida.

 

Texto: Thereza Marinho
Foto: Victor Thomé (bolsista em projeto de Comunicação)