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Concerto gratuito no Teatro Universitário homenageia obra do músico capixaba Maurício de Oliveira e celebra seu centenário

18/07/2025 - 11:01  •  Atualizado 20/07/2025 23:20
Texto: Leandro Reis     Edição: Thereza Marinho
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Cartaz de divulgação do evento

Considerado um dos maiores músicos da história do Espírito Santo, Maurício de Oliveira será homenageado em um concerto no Teatro Universitário neste sábado, 19 de julho, data em que se comemora seu centenário. A partir das 20 horas, o teatro receberá apresentações de intérpretes e compositores que conviveram com o violonista e são influenciados até hoje por sua obra. O concerto é aberto ao público, sem retirada de ingressos, e sujeito à lotação do espaço.

Realizado pela Secretaria de Cultura da Ufes (Secult/Ufes) com apoio da TVE e da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa do Espírito Santo, Maurício 100 reunirá Fabiano Mayer, Moacyr Teixeira, Nelson Gonçalves, Fábio do Carmo e o grupo Regional Ardiloso, que passarão por várias peças do repertório de Oliveira, construído desde os anos 1950. Morto aos 84 anos em 2009, o capixaba é a maior referência de violão erudito e popular no estado, sobretudo no campo do choro, e foi um dos principais intérpretes da obra de Villa-Lobos.

“Esse concerto valoriza a história e a memória da música e dos músicos do Espírito Santo. A Universidade tem esse compromisso, e Maurício é um patrimônio cultural capixaba”, afirma o secretário de Cultura da Ufes e diretor artístico do concerto, Rogério Borges.

Legado

Para o diretor musical do concerto, Fábio do Carmo, o legado de Oliveira continua vivo nos músicos que ele formou nos anos como professor da Faculdade de Música do Espírito Santo (Fames – batizada com o nome do violonista após sua morte), e que vão subir ao palco do teatro neste sábado. “São pessoas de notório saber da obra do Maurício, que pesquisam o trabalho dele há pelo menos 20 anos”, afirma.

Fábio do Carmo lembra que Maurício de Oliveira foi responsável por levar a música produzida no Espírito Santo para diversos palcos do mundo, como no Festival Internacional do Violão, em 1955, realizado na Polônia, competição na qual ficou em segundo lugar. “Além das composições de alto nível, o legado dele para as novas gerações é o orgulho, o incentivo à composição. Ele desbravou um território e hoje é possível acreditar que um artista daqui pode ter projeção mundial”, diz.

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