Earte+híbrido: infraestrutura física dos campi passa por adequações

29/09/2021 - 19:44  •  Atualizado 01/10/2021 17:25
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Prestes a iniciar a retomada das atividades acadêmicas e administrativas no formato híbrido, com a combinação de atividades presenciais e remotas, a Ufes está intensificando estratégias relacionadas à sua infraestrutura física para receber com segurança a comunidade universitária em seus quatro campi. A nova fase está prevista para se iniciar em 3 de novembro, no segundo semestre letivo de 2021, de acordo com a decisão do Conselho Universitário (CUn).

As ações, que estão sendo executadas pela Superintendência de Infraestrutura (SI), objetivam atender ao Plano de Biossegurança da Ufes para o enfrentamento à covid-19, adequando estrategicamente a infraestrutura física das unidades acadêmicas e administrativas. Todas as intervenções são realizadas com base nas definições estabelecidas pelos centros de ensino e em padrões recomendados pelo Comitê Operativo de Emergência para o Coronavírus (COE-Ufes), que é o órgão consultivo da Universidade para as questões relacionadas à pandemia. De acordo com o superintendente de Infraestrutura, Alessandro Mattedi, o plano de intervenções inclui os campi de Goiabeiras e Maruípe, em Vitória; e os de Alegre, no sul do estado, e de São Mateus, no norte capixaba.

Os preparativos incluem a instalação de dispensadores para álcool em gel e sabão líquido, torneiras de pressão nos banheiros de uso coletivo, prendedores de portas e barreiras de acrílico; além de melhorias para ventilação natural nos espaços e marcação de pisos em locais de ampla circulação de pessoas.

O superintendente destaca que as demandas são diversas e dependem do tipo de cada instalação, de sua finalidade e das necessidades específicas. “A Base Oceanográfica da Ufes em Aracruz, por exemplo, exige um projeto específico, enquanto a Biblioteca Central, ou o Restaurante Universitário, outros”, demonstra.

Pacote de intervenções

Mattedi explica que, paralelamente às ações direcionadas para a prevenção ao coronavírus, a SI trabalha com demandas estruturantes definidas ainda no ano passado, quando começou a pandemia.

Segundo Erivelton Toretta Braz, diretor de Manutenção de Edificações e Equipamentos (DMEE) da SI, está sendo desenvolvido um pacote de intervenções que inclui recuperação de telhados e da rede elétrica; reforma e pintura de salas de aula, laboratórios, banheiros; reparação estrutural; manutenção de equipamentos, de áreas verdes, entre outras. Os planos de readequação da infraestrutura foram construídos conjuntamente para cada campus e aprovados pelas respectivas direções dos centros de ensino e outros setores.

Alessandro Mattedi assinala dois aspectos que considera relevantes. Ele pontua que, além do novo planejamento, diversos outros serviços permanecem sendo executados ininterruptamente: instalação e manutenção de condicionadores de ar, manutenção preventiva e corretiva da rede elétrica, limpeza e dedetização, podas de árvores, jardinagem, entre outros, que seguem suas rotinas. Em outro aspecto, ele aponta para projetos estruturantes com perspectiva para o próximo ano, como a reforma da subestação elétrica e do espaço da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), saneamento básico e intervenções de acessibilidade, como a instalação de plataformas e de elevadores, além de construção de calçadas cidadãs.

O superintendente observa novos parâmetros que deverão ser incorporados ao cotidiano da Universidade, como novas rotinas para a limpeza de ambientes e o trabalho permanente de higienização. “A retomada das atividades é um grande desafio que demandará muita parceria de todos, mas a SI está trabalhando com toda seriedade para que tenhamos as melhores condições possíveis para o retorno seguro”, sustenta.


Texto: Luiz Vital
Imagens: Superintendência de Infraestrutura
Edição: Thereza Marinho