
A estreia desta semana do Cine Metrópolis promete aventura, suspense e humor. Dirigido pelos cineastas franceses Hélène Cattet e Bruno Forzani, O Brilho do Diamante Secreto chega aos cinemas brasileiros nesta quinta-feira, 17.
Se nos seus filmes anteriores os cineastas exploraram as estruturas do faroeste e do terror, em O Brilho do Diamante Secreto Cattet e Forzani brincam com os clichês dos filmes de espionagem, reunindo espiões charmosos, mulheres fatais e bandidos em cenários paradisíacos.
A trama é ambientada na glamourosa Riviera Francesa, onde John D, um espião aposentado de 70 anos, vive em um hotel de luxo cercado por lembranças, desejos e alucinações. Quando sua vizinha desaparece, ele mergulha num turbilhão de paranoia e erotismo.
Continuação
Seguem em cartaz os filmes Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna; e Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer, de Joana de Sousa, Ricardo Branco e André Godinho.
Confira as sinopses dos filmes em cartaz no Cine Metrópolis de 17 a 23 de julho:
O Brilho do Diamante Secreto, de Hélène Cattet e Bruno Forzani (França/Itália/Bélgica/Luxemburgo, 2025)
Ambientado na glamourosa Côte d’Azur, o filme acompanha John D, um espião aposentado de 70 anos que vive em um hotel de luxo, imerso em lembranças, fantasias e alucinações. Quando sua vizinha desaparece misteriosamente, ele é levado a revisitar o passado, enfrentando seus traumas e mergulhando em um universo de paranoia, erotismo e referências visuais ao cinema de espionagem B dos anos 60.
Ovnis, Monstros e Utopias: Três Curtas Queer, de Joana de Sousa, Ricardo Branco e André Godinho (Portugal, 2024)
Produção portuguesa que acompanha três histórias curtas do universo queer. Entre a Luz e o Nada, Sob Influência e Uma Rapariga Imaterial foram vistos por diversos festivais, mas agora o público poderá assistir as obras e notar a semelhança entre elas. Como em uma constelação, os mistérios presentes em cada obra se conectam e aumentam o sentido de representatividade dos filmes.
Yõg Ãtak: Meu Pai, Kaiowá, de Sueli Maxakali, Isael Maxakali, Roberto Romero e Luisa Lanna (Brasil, 2024)
Documentário que acompanha a busca de Sueli Maxakali, uma das diretoras do longa, e Maiza Maxakali pelo pai desaparecido. Durante a ditadura militar brasileira, Luis Kaiowá foi levado e afastado completamente da vida que levava. Agora, mesmo após 40 anos, suas filhas se mantêm firmes na jornada de encontrá-lo, mas se deparam com uma dura realidade para os povos originários: além do desejo pessoal, elas passam a enxergar as etnias indígenas Tikmũ’ũn e Kaiowá dentro de suas lutas por defesa de seus territórios e preservações de um modo de vida único, tentando resistir contra um Estado violento.
Veja os horários das sessões na página do Cine Metrópolis.