Os 50 anos da turma de 1972 do curso de Direito da Ufes, a primeira a concluir a graduação no campus de Goiabeiras, foram celebrados pela Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) em sessão solene realizada na noite desta terça-feira, 7.
Durante a sessão, houve a entrega de 69 certificados aos formandos da época, alguns deles ainda na ativa, atuando como advogados e consultores em vários setores, incluindo instituições filantrópicas.
O vice-reitor da Ufes, Roney Pignaton, destacou o marco representado pela turma de 1972. “O curso de Direito foi um dos pilares fundamentais para que a Universidade Federal do Espírito Santo viesse a ser erguida em nosso Estado, e que traz uma trajetória histórica de 68 anos. Podemos afirmar e reconhecer que esta primeira turma consolidou o exuberante percurso que marca o nosso curso de Direito, que se tornou uma das graduações mais bem avaliadas do país pelo seu desempenho acadêmico”, destacou.
Pignaton (foto) também resgatou a história do curso, que foi criado em 1930, a partir da mobilização de estudantes de Direito e da sociedade capixaba, para depois se incorporar à Universidade, na década de 1950. Ainda como faculdade, o curso funcionou no Centro de Vitória até o ano de 1968, onde a turma homenageada na sessão solene ainda estudou por um período, até sua transferência para o campus de Goiabeiras naquele ano.
“Este momento solene, proporcionado pela Assembleia Legislativa do nosso Estado, resgata memórias e reaproxima protagonistas de uma vigorosa geração que impulsionou o desenvolvimento da nossa Universidade. Por tudo isso, trago o especial parabéns à turma de Direito de 1972, pelo simbolismo que representa esses marcantes 50 anos. Todos e todas estão presentes na história da nossa Ufes”, disse.
Contribuição
O proponente da sessão, deputado Doutor Hércules, destacou que, desde a sua criação, a faculdade de Direito da Ufes esteve presente nos grandes momentos sociais e jurídicos do Espírito Santo e do país.
O parlamentar, que é médico e advogado, afirmou que a turma de formandos de 1972 contribuiu de forma significativa para o aperfeiçoamento das ciências jurídicas, além de oferecer talentos para cargos de destaque na administração pública. Cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Espírito Santo são egressos da época: Adalto Dias Tristão, Annibal de Rezende Lima, Jorge Góes Coutinho Manoel Alves Rabelo e Ronaldo Gonçalves de Sousa.
Com informações e fotos da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
Edição: Thereza Marinho