Retrospectiva: Ufes promove avanços das políticas de acessibilidade e inclusão

28/12/2023 - 18:18  •  Atualizado 02/01/2024 11:12
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Em 2023, a Administração Central da Ufes adotou novas iniciativas para promover o avanço das políticas de inclusão na Universidade. Uma das ações foi a ampliação da gratuidade do restaurante universitário, com recursos próprios, contemplando estudantes com renda familiar de até dois salários mínimos. Antes, eram atendidos estudantes com renda familiar de até 1,5 salários mínimos, com recursos do Programa de Assistência Estudantil (Proaes-Ufes).

A medida, resultante de diálogos construídos entre a Administração Central e representantes estudantis, atendeu a uma reivindicação apresentada pelos estudantes, contemplando alunos regulares de graduação presencial. “Esta medida tem o objetivo de ampliar ações que contribuem para a permanência qualificada dos estudantes”, afirmou o reitor Paulo Vargas.

Outra iniciativa foi a criação da Secretaria de Inclusão Acadêmica e Acessibilidade (Siac). A nova estrutura, vinculada à Reitoria, leva adiante o trabalho executado pelo Núcleo de Acessibilidade da Ufes (Naufes), criado em 2011, e marca o compromisso institucional com a inclusão e a acessibilidade, buscando eliminar barreiras e atuar na permanência qualificada dos estudantes e no atendimento de técnicos administrativos e professores que possuem algum tipo de deficiência.

Cotas para docentes

A Ufes também avançou nas ações afirmativas ao aprovar novas normas para lei de cotas em concursos para docentes, contemplando 20% para pessoas negras e 20% para pessoas com deficiência. A resolução 66/2023, recentemente aprovada, assegura a aplicação adequada dos percentuais legais de reserva de vagas nos concursos e processos seletivos de professores efetivos, substitutos e visitantes.

“Dessa forma, criamos condições para garantir maior representatividade social ao corpo docente da Ufes, o que é importante para que nossa Universidade se torne ainda mais próxima e reflita internamente a diversidade da população brasileira e capixaba e dos seus conhecimento e saberes”, destaca Paulo Vargas.



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Texto e edição: Ruth Reis e Thereza Marinho