Projetos de extensão da Ufes são homenageados em sessão solene na Assembleia Legislativa

22/11/2019 - 07:25  •  Atualizado 01/11/2022 09:23
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Em comemoração ao Dia Internacional do Estudante, celebrado em 17 de novembro, 22 projetos de extensão da Ufes que prestam serviços à comunidade serão homenageados em sessão solene na Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) promovida pelo deputado estadual Gandini (Cidadania). O evento ocorre nesta sexta-feira, 22, às 18 horas, no Plenário Dirceu Cardoso, e contará com a presença de estudantes e professores envolvidos nos projetos, e também do reitor da Ufes, Reinaldo Centoducatte, da vice-reitora, Ethel Maciel, e da pró-reitora de Extensão, Tânia Mara Delboni.

As ações de extensão receberão certificados em reconhecimento ao trabalho desenvolvido. "Essa homenagem é uma forma de reconhecer os trabalhos realizados pelos alunos que, orientados pelos seus professores, aplicam os conhecimentos aprendidos na Universidade diretamente na comunidade, beneficiando centenas de pessoas", destaca o deputado Gandini. 

A sessão contará com apresentação musical do Trio Flugotar, composto pela fagotista Ariana Mendonça, pelo violonista Felipe Manzoli e pelo flautista Isaque Lino.

Conheça os projetos homenageados:

Comunicaê - educação para a mídia

O projeto promove a educação midiática de jovens por meio de oficinas de leitura crítica realizadas nas escolas. O objetivo é contribuir para a formação de sujeitos críticos capazes de tomar decisões e interferir na realidade.

Brinquedoteca: aprender brincando

Oferece atividades lúdicas e de ginástica para crianças com e sem deficiência/transtorno global do desenvolvimento, de modo que elas possam aprender e se desenvolver no mesmo espaço de interação, em um processo de educação inclusiva, com respeito à diversidade. O Brinquedoteca atende a 60 crianças da educação infantil, com idade entre 3 e 6 anos. O projeto faz parte do Programa Práticas Corporais de Atenção e Cuidado em Saúde para Pessoas com Deficiência e seus Familiares.

Prática Pedagógica de Educação Física Adaptada para Pessoas com Deficiência

Desenvolve atividades para 40 adolescentes, jovens, adultos e idosos com cegueira, baixa-visão, deficiência intelectual e transtornos globais do desenvolvimento, de modo que possam aprender e se desenvolver com os conhecimentos e a experiência das práticas corporais, na interação com os acadêmicos do curso de Educação Física, contribuindo para a melhoria da convivência social, da autoestima e da qualidade de vida. O projeto faz parte do Programa Práticas Corporais de Atenção e Cuidado em Saúde para Pessoas com Deficiência e seus Familiares.

Cuidadores que dançam

Promove atividades relacionadas à prática da dança para mães e responsáveis pelas crianças, adolescentes, jovens e adultos com deficiência/transtorno global do desenvolvimento, além de atendimento a pessoas idosas da comunidade em geral. O projeto busca possibilitar experiências corporais estéticas, embaladas nos diferentes ritmos da dança, na confecção de vestuário e na apresentação pública de danças, que contribuam para ampliar seus laços de relação, troca de experiências, bem-estar e melhoria da qualidade de vida. O projeto faz parte do Programa Práticas Corporais de Atenção e Cuidado em Saúde para Pessoas com Deficiência e seus Familiares.

Museu de Ciências da Vida (MCV)

É um museu de anatomia que tem o objetivo de levar o conhecimento científico para a comunidade. O MCV é  pioneiro no Brasil, por expor espécimes do corpo humano e de outras espécies inteiramente plastinados em nosso país, abordando questões da métrica do corpo que envolvem a constituição anatômica e fisiológica do corpo humano. 

Centro de Estudos e Pesquisas sobre o Álcool e outras Drogas (Cepad)

Denominado anteriormente de Núcleo de Estudos sobre Álcool e outras Drogas (Nead), o Cepad foi criado em julho de 1996. Trata-se de um centro interdisciplinar, que reúne docentes e profissionais de diversas áreas do conhecimento da Universidade, possibilitando aos seus membros desenvolverem, paralelamente às suas atividades acadêmicas e de serviço, uma formação em saúde mental, com ênfase no abuso e na dependência de substâncias psicoativas, sendo possível então o crescimento pessoal, profissional e científico. 

Pequenos Negócios, Grandes Mulheres

Em parceria com o projeto de extensão Fordan, visa melhorar a situação socioeconômica das mulheres vítimas de violência do nosso estado, dando empoderamento e independência financeira. As atividades ocorrem todos os sábados no Fordan, em São Pedro, Vitória. Aplicando uma metodologia prática e teórica, o projeto tem como objetivo, inicialmente, propiciar participações em feiras e por meio da identificação de erros e falhas, levar capacitações que auxiliem ainda mais as vendas e o desenvolvimento pessoal.

Estação Solares

A Estação Solares é um local de convivência na Ufes. Toda a geração de energia é por meio de placas fotovoltaicas. É um espaço agradável para as pessoas carregarem as suas energias junto com seus celulares, notebooks e quaisquer aparelhos eletrônicos. Ela foi pensada para atender e criar um novo ambiente dentro da Universidade para uso de todos que a frequentam e, além disso, segue um dos valores do Projeto Solares: a divulgação do uso da energia solar para o conhecimento da comunidade.

Projeto Girassol

É parte do Solares e visa contribuir com o ensino de ciência e tecnologia em escolas públicas e particulares do Espirito Santo, por meio do ensino e da experimentação sobre energia, com foco em energia limpa e fotovoltaica. O Girassol leva oficinas gratuitas adaptadas a cada turma e idade. Já são mais de 1.200 crianças e adolescentes alcançados em mais de três regiões diferentes do Espírito Santo.

Projeto Engenheiro Sem Fronteiras

O Engenheiros Sem Fronteiras Núcleo Vitória é uma organização sem fins lucrativos que tem como missão promover o desenvolvimento humano e sustentável por meio da Engenharia. O projeto busca sempre qualidade e impacto nos serviços prestados e quer ser referência quando as pessoas pensarem em engenharia popular e sustentabilidade. Por meio dele, são fornecidos, de forma gratuita, projetos à população, de forma a reduzir custos e desperdícios nas construções de pequeno porte.

Projeto Escritório Modelo de Arquitetura e Urbanismo – Célula Emau

Iniciado em 2002, o projeto se apresenta como uma atividade didático-pedagógica e de extensão que pretende propiciar uma formação crítica, desenvolver a faceta criativa do aluno e confirmar a Universidade como local do saber comprometido com o desenvolvimento social. Realiza trabalhos comunitários visando à elaboração de projetos arquitetônicos participativos, a fim de obter efetivo desenvolvimento social nas localidades em que atua.

Projeto Introcomp – introdução à computação

Tem a premissa de levar o ensino de programação a alunos do ensino médio, tendo como foco os alunos da rede pública. Promovido e criado no final de 2010 pelo PET Engenharia de Computação da Ufes, o Introcomp proporciona aos estudantes a oportunidade de explorar mais a fundo tecnologias da informação e de resolver problemas por meio da computação, instigando características como a criatividade e, principalmente, o raciocínio lógico.

Programa de Assistência Dermatológica e Cirúrgica ao Câncer de Pele dos Lavradores do Interior do Estado do Espírito Santo

Destina-se ao atendimento do público com câncer de pele no interior do Espírito Santo, servindo de campo de ensino aos alunos com benefício de atendimento dessas populações.

Sorriso do futuro

O projeto oferece um programa educativo-preventivo de saúde bucal materno-infantil para gestantes, puérperas e crianças internadas no Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (Hucam-Ufes), em Vitória. O Sorriso do Futuro é desenvolvido por acadêmicos do curso de Odontologia, sob supervisão de docentes. Desde o ano de 2010, já atendeu em torno de 1.500 pessoas.

Universidade Aberta à Pessoa Idosa (Unapi)

O objetivo principal do programa é viabilizar a educação continuada para pessoas da comunidade com idade igual ou superior a 60 anos, bem como fazer uma ponte entre a Ufes e a comunidade, melhorar a qualidade de vida dos idosos participantes, contribuir para as políticas públicas sobre o envelhecimento, propiciar um espaço de aprendizado teórico-prático para os extensionistas e estagiários, possibilitar a realização de pesquisas em diversas áreas, dentre outras finalidades.

Cátedra Sérgio Vieira de Mello na Ufes

A Cátedra foi criada por meio de parceria entre a Universidade e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em agosto de 2015. O objetivo é promover e difundir, principalmente, o Direito Internacional dos Refugiados que se encontrem sob a proteção internacional do Governo do Brasil, bem como desenvolver atividades que incorporem a temática do refúgio na agenda da Ufes, promovendo a formação e a capacitação de professores e estudantes sobre o tema, além de priorizar o trabalho direto com as pessoas refugiadas e a sua inclusão na vida acadêmica.

Núcleo de Cidadania Digital (NCD)

Criado em agosto de 2005, o Núcleo surgiu a partir da necessidade de promover a inclusão digital de forma inovadora. Para isso, seus esforços visam à transformação social por meio do atendimento realizado nas instalações do núcleo no prédio do Centro de Vivências, das capacitações em cursos de curta e média duração, dos conteúdos e materiais produzidos e pelo suporte a projetos de inclusão digital do Espírito Santo.

Coletivo Caleidoscópio

O projeto tem o objetivo de estabelecer um observatório permanente da comunidade universitária e da população do entorno da Ufes (no campus de Goiabeiras), para criar uma rede de interação juvenil por meio de reuniões, seminários, oficinas e outras atividades culturais que digam respeito à realidade dos jovens. O Coletivo Caleidoscópio propõe primordialmente uma revitalização no cenário de diversidade cultural de Vitória, partindo da Ufes, berço de várias produções e iniciativas culturais.

Fordan: cultura no enfrentamento às violências

Criado em 2005, o projeto acolhe famílias em vulnerabilidade social na periferia de São Pedro, em Vitória. O objetivo do Fordan é implementar ações de Assistência Social no enfrentamento à violência contra crianças, mulheres, LGBTs e jovens negros. O projeto atua com uma equipe multidisciplinar composta por advogada, assistentes sociais, professores de arte e educação física, pedagoga, psicanalistas, psicólogos, economista, terapeuta de reiki e caruna, todos voluntários.

Grupo Andora

Grupo de professores e estudantes universitários que estuda, pesquisa, produz materiais e métodos didáticos sobre cultura popular e folclore. O trabalho consiste em provocar e motivar a juventude para dar continuidade a manifestações de cultura popular e, para isso, promover espetáculos de danças e músicas folclóricas brasileiras em vários espaços e, principalmente, em escolas de educação básica. Além disso, é ofertada formação continuada a professores de escolas por meio de cursos e oficinas de danças. 

Atenção à Saúde Mental de Crianças e Adolescentes

Neste projeto, que acontece no Caps I de Serra, os estudantes de Psicologia acompanham os profissionais em ações de saúde mental de crianças, adolescentes e suas famílias, tais como oficinas terapêuticas e atendimentos individuais. A proposta se baseia no referencial teórico da psicanálise. O público-alvo são crianças diagnosticadas com autismo, adolescentes em conflito com a lei e atravessando quadros depressivos, entre outros casos.

Laboratório de Pesquisas sobre Violência contra a Mulher no Espírito Santo (Lapvim)

Constitui-se como um núcleo aglutinador de projetos de pesquisa, ensino e extensão da Ufes sobre a violência contra a mulher. Um dos focos do Laboratório são a pesquisa e a extensão interdisciplinares junto a comunidades de periferia que acolhem mulheres pobres e pretas, considerando que o estado ocupa o 2º lugar no ranking de violência contra a mulher negra no Brasil. Uma das frentes importantes é a parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Vitória para a formação de professores nas escolas, visando a uma formação continuada e produção de reflexões sobre a Lei Maria da Penha nas salas de aula.

 

Texto: Ana Paula Vieira, com informações da Assessoria de Imprensa do deputado estadual Gandini