Esclarecimento: verba para convênio com a PM está garantida

13/03/2019 - 14:45  •  Atualizado 15/03/2019 17:52
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Em esclarecimento às informações veiculadas na edição desta quarta-feira, 13 de março, do jornal A Gazeta, a Administração Central da Ufes afirma a toda a comunidade acadêmica, e à sociedade em geral, que é uma inverdade a notícia de que o quantitativo de policiais militares que atuam no campus de Goiabeiras é inferior ao previsto devido a dificuldades financeiras da instituição.

Diz o jornal: “(...) sem ter como arcar com a contrapartida financeira, só cerca de 20 (policiais militares) atuam no local”. A Administração Central da Ufes informa que o convênio prevê a atuação de aproximadamente 120 policiais nos quatro campi da Universidade e na Base Oceanográfica de Aracruz. Atualmente, 67% do quantitativo de policiais militares previsto para o campus de Goiabeiras está atuando, em regime de 24 horas. No campus de Maruípe, o quantitativo total de policiais militares já foi preenchido.

A demora no preenchimento total do quantitativo não está relacionada a questões financeiras, pois a Universidade já conta com destaque orçamentário específico para cobrir a integralidade do convênio firmado com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp). A demora se deve ao criterioso processo de seleção e treinamento desses policiais que, antes de atuarem nos campi, passam por curso preparatório na Polícia Militar e na Universidade, sobre temas como direitos humanos, racismo, mediação de conflitos e vigilância comunitária, entre outros.

Cabe ressaltar que a Ufes não foi questionada pela reportagem quanto à falta de recursos para a contratação de policiais militares, momento em que teria a oportunidade de contestar tal informação.

A Ufes realizará, nos próximos meses, um novo curso para uma nova turma de policiais militares que deverão começar a atuar até o final deste primeiro semestre. Até que se complete o efetivo estimado de policiais militares em todos os campi, seguranças patrimoniais continuarão atuando nos espaços da Universidade.

Quanto às sugestões apontadas pelo professor ouvido na reportagem, a Ufes informa que:

1 – vem realizando sistematicamente a poda de árvores que possam ocultar pessoas mal intencionadas ou que estejam prejudicando a iluminação ou visibilidade de alguma câmera de videomonitoramento;

2- somente o campus de Goiabeiras conta com um sistema de videomonitoramento com mais de 400 câmeras que funcionam 24 horas;

3 – realiza constante monitoramento e manutenção da iluminação do campus. Atualmente, está em andamento uma licitação para substituição de lâmpadas comuns por lâmpadas de led, que proporcionam melhor iluminação e maior economia;

4 – lançou em 2017, com ampla divulgação, o aplicativo Alerta Ufes, que aciona diretamente a equipe de vigilância.

Além disso, a Universidade investiu recentemente em equipamentos para os seguranças.

Por fim, a Administração Central da Ufes destaca que está atenta ao aumento da violência - um problema de segurança pública e que atinge toda a sociedade brasileira, da qual a Ufes faz parte -, e que adotará as medidas que estiverem ao seu alcance para garantir as condições desejáveis de segurança e tranquilidade para a comunidade universitária e para todos os demais membros da sociedade que frequentam as instalações da Universidade.