Ufes, Ufop e UFMG debatem regulação de atividades de mineração

30/06/2016 - 12:05  •  Atualizado 30/06/2016 19:27
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Os problemas acarretados pelo rompimento da barragem de Fundão, de propriedade da Samarco, em Mariana (MG), estão em debate no seminário Técnicas e Regulação da Atividade Minerária, realizado na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com a parceria da Ufes e da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop).

O evento foi aberto às 9 horas desta quinta-feira, 30, na Sala de Sessões da Reitoria da UFMG, com a presença do reitor da instituição, Jaime Arturo Ramírez, e do pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da Ufes, Neyval Costa Reis Júnior. Ainda pela manhã foram realizadas as mesas "Panorama e técnicas de tratamento de minério de ferro no Brasil", "Técnicas de alteamento e manutenção de barragens" e "Reaproveitamento de resíduos".

Na parte da tarde, ocorrem as mesas "Situação das barragens atuais", com participação da professora do Departamento de Ciências Sociais da Ufes Marta Zorzal; "Marcos legais: quais são e como são estabelecidos", com participação do professor do Departamento de Engenharia Ambiental da Ufes Edmilson Teixeira; e "Controle social das técnicas", com presença de Neyval Costa Reis Júnior, que, além de pró-reitor, é professor do Departamento de Hidráulica e Saneamento da Ufes.

Na sexta-feira, 1º de julho, no auditório da Escola de Engenharia, serão realizados, no período da tarde, os painéis "Técnicas da atividade minerária" e "Regulação da atividade minerária". Ao final do evento, será divulgada uma carta aberta com as conclusões dos debates, assinada pelas três universidades organizadoras: Ufes, Ufop e UFMG.

As três instituições vêm trabalhando diretamente em colaboração com projetos de pesquisa e de extensão de vários de seus departamentos e programas de pós-graduação, desde o rompimento da barragem da Samarco, em 5 de novembro de 2015. Vários desses estudos e ações estão subsidiando os órgãos ambientais federais e dos dois estados atingidos, bem como os ministérios públicos federal e estaduais em suas ações judiciais. 

 

Para mais informações sobre as ações da Universidade neste tema, acesse o portal Rede Ufes-Rio Doce