Universidade Federal do Espírito Santo
A Associação Brasileira de Psicomotricidade Relacional (ABPR) e o Centro Internacional de Análise Relacional (CIAR) promovem entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro, no campus de Goiabeiras, o I Fórum Capixaba Teórico-Prático de Psicomotricidade Relacional.
Com o tema Diversidade de uma prática na educação, saúde e assistência social, o evento é destinado a profissionais interessados em agregar conhecimento sobre o desenvolvimento humano, bem como vivenciar na prática os benefícios e as possibilidades inovadoras de intervenção que a psicomotricidade relacional pode oferecer às áreas de educação, saúde e assistência social.
A abertura oficial do Fórum será no dia 30, às 18h30, no Vitória Grand Hall, em Santa Luiza (Vitória). No dia 31, a programação será realizada no Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Ufes, com palestras ministradas por profissionais do Brasil e do exterior da área de psicomotricidade, incluindo vivências práticas, apresentações culturais, conferências e cursos. Já no dia 1º de setembro, as atividades acontecerão no Cine Metrópolis.
Estarão presentes no evento profissionais das áreas de educação, saúde e assistência social, gestores de empresas, profissionais atuantes em Organizações Não Governamentais (ONGs) e estudantes de cursos relacionados ao comportamento humano e social, além de interessados no tema.
“O Fórum pretende ser um canal para agregar novos conhecimentos, compartilhar conteúdos, contribuir para avanços significativos, além de aperfeiçoar a prática da psicomotricidade relacional”, ressalta a professora Zélia Sampaio, membro da comissão organizadora.
No dia 30 de agosto, também na Ufes, será oferecido o curso de Neuropsicomotricidade teórico-prático, ministrado pelo professor da Universidade de Lisboa Vitor da Fonseca. Ele é autor de obras e artigos internacionais sobre psicomotricidade, antropologia, educação especial, psicopedagogia, neuropsicopedagogia e educação cognitiva.
Superação de conflitos
Por meio de situações lúdicas e dinâmicas, o método da psicomotricidade relacional, desenvolvido pelo educador francês André Lapierre, na década de 1970, possui um valor preventivo e terapêutico que permite crianças, adolescentes e adultos expressarem seus conflitos relacionais, superando-os por meio do brincar e do jogo simbólico.
Dessa forma, auxilia no tratamento de questões como agressividade, inibição, hipercinesia (aumento da amplitude e da rapidez dos movimentos corporais), agitação extrema, dependência, falta de limites, transtorno obsessivo compulsivo (TOC), medos, hiperatividade, frustações e autoestima baixa, que comprometem não apenas o aprendizado como a vida em sociedade.
Como gera estímulos para o ajuste positivo desses distúrbios comportamentais, sociais e cognitivos, o método incentiva o aprendizado, desperta o desejo de aprender, melhora a produtividade da criança, supera medos, previne dificuldades de expressão motora, verbal ou gráfica, estimula a criatividade, a atenção, a concentração e a memória, e eleva a autoestima e a aceitação de limites e de frustações.
“O evento ampliará o conhecimento e a importância da psicomotricidade relacional para o desenvolvimento de uma sociedade mais humana, efetiva e feliz, bem como divulgará as contribuições da metodologia para formação social e psíquica das pessoas”, explica José Leopoldo Vieira, psicomotricista relacional, diretor do CIAR e organizador do Fórum.
Mais informações, inscrições e a programação completa do evento estão disponíveis no site www.e-inscricao.com/forumciar/ciar-es2019.
Texto: Jorge Medina
Edição: Thereza Marinho