Ufes melhora de posição no Ranking Universitário Folha

19/09/2016 - 13:16  •  Atualizado 29/06/2022 18:20
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A Ufes registrou uma melhora de três posições no Ranking Universitário Folha (RUF-2016), um estudo organizado pelo jornal Folha de S. Paulo desde 2012. No resultado publicado nesta segunda-feira, 19, a Ufes ficou na 27ª posição entre as 195 universidades do país; uma evolução em relação aos anos anteriores, que foram da 32ª, em 2012; 34ª, em 2013; 31ª, em 2014; e 30ª, em 2015.

Entre as instituições federais, a Universidade ficou na 19ª posição. A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) foi a primeira colocada. Das 30 melhores instituições de ensino superior na pesquisa da Folha de S. Paulo, 22 são federais, seis são estaduais e duas privadas/confessionais. A lista completa das 195 universidades pode ser acessada pelo site da pesquisa RUF.

A nota geral da Ufes foi de 78,35, e os cursos que mais se destacaram este ano foram Educação Física, que passou da 65ª posição em 2015 para a 17ª em 2016; e Agronomia, passando da 20ª para a 17ª posição entre os cursos de sua área no país.

Segundo o reitor Reinaldo Centoducatte, o resultado é reflexo dos avanços implementados na Ufes. “A perspectiva é que nos próximos rankings melhoremos de posição, pois o divulgado hoje utiliza dados de 2012 a 2014, e tivemos um bom aumento de contratações e publicações de doutores/pesquisadores nos últimos anos”, analisou o reitor.

Indicadores

O RUF utiliza cinco indicadores para a avaliação das universidades: pesquisa, ensino, internacionalização, inovação e mercado de trabalho. No primeiro quesito, foram levados em conta o número de trabalhos científicos publicados em revistas nacionais em 2012 e 2013, a quantidade de citações recebidas em artigos científicos em 2014, as publicações de professores entre 2012 e 2013, as citações a professores da instituição em 2014, os recursos captados em agências federais e estaduais de fomento em 2014 e a proporção de docentes com bolsa de produtividade no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Já os indicadores para a qualidade do ensino levaram em conta entrevistas realizadas pelo Datafolha entre 2014 e 2016 com avaliadores do Ministério da Educação, a proporção de mestres e doutores entre os professores, a proporção de professores em dedicação exclusiva e o desempenho dos cursos com base na nota do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

Os índices de internacionalização foram calculados com base nas citações internacionais recebidas pelos trabalhos acadêmicos em 2014 e a proporção de publicações em coautoria internacional no total de artigos acadêmicos publicados pela instituição em 2012 e 2013. No quesito inovação foram computados os pedidos de patentes da instituição de 2005 a 2014, e no item mercado de trabalho, foram realizadas entrevistas pelo Datafolha de 2014 a 2016 com profissionais do mercado.

Os dados foram coletados em bases do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep-MEC), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes-MEC), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq-MCTI), do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi-MDIC), da Web of Science (Thomsom Reuters) e da Scientific Electronic Library Online (SciELO), além de duas pesquisas Datafolha feitas anualmente.