Ufes hasteia bandeira em homenagem à Declaração Universal dos Direitos Humanos

09/12/2019 - 11:07  •  Atualizado 01/11/2022 09:22
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A Ufes iniciou a semana hasteando a bandeira com o símbolo internacional dos Direitos Humanos, em frente ao Teatro Universitário, no campus de Goiabeiras. A solenidade, conduzida pelo reitor Reinaldo Centoducatte e pela vice-reitora Ethel Maciel (na foto, no momento do hasteamento), ocorreu às 9 horas e antecipa a celebração do Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, comemorado em 10 de dezembro.

A vice-reitora Ethel Maciel lembrou que esta é a segunda vez que a Ufes realiza o hasteamento da bandeira. “Ela ficará hasteada durante o mês de dezembro para nos lembrar da importância da defesa dos direitos humanos, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. A importância de lutarmos por uma sociedade mais justa e por um mundo com menos desigualdade, principalmente em relação a raça, gênero e tantas outras questões”, pontuou.

O reitor Reinaldo Centoducatte destacou a importância de reafirmar os valores da Universidade: “Com essa ação, a Ufes, como uma instituição que defende o Estado democrático de direito, reafirma a sua tradição e a sua história de defesa de que cada um de nós exerça com dignidade a sua cidadania nesse país. O respeito a todos aqueles que professam quaisquer religiões e ideologias, independentemente de sua identidade de gênero, isso para nós é de fundamental importância. Isso significa fortalecer e aprofundar a democracia no nosso país”.

A solenidade contou com a presença de gestores e servidores docentes e técnico-administrativos.

Alicerce

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. A elaboração do documento, liderada por dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, foi motivada pelos reflexos da barbárie ocorrida na Segunda Guerra Mundial, e teve o objetivo de estabelecer diretrizes para a construção de um mundo sob novos alicerces ideológicos. 

“Ao final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade inteira resolveu promover a dignidade humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos como um padrão comum de conquistas para todos os povos e todas as nações”, afirma a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay.

Clique aqui e ouça entrevista com a presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos, Verônica Bezerra, realizada pela Rádio Universitária.



Texto: Thereza Marinho, com informações das Nações Unidas no Brasil (ONU-BR)
Foto: Jorge Medina