Ufes economiza cerca de R$ 3 milhões em período de férias

01/03/2016 - 08:15  •  Atualizado 02/03/2016 15:06
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 Como divulgado pelo reitor Reinaldo Centoducatte na capa do jornal Informa de boas-vindas, a Ufes economizou um total de R$ 2.982.339,77 nesse período de férias e recesso escolar. O resultado foi obtido a partir de ações como a de adequação dos horários de funcionamento da Universidade e redução das atividades de jardinagem.

Segundo relatório da Prefeitura Universitária, com o balanço dos dois primeiros meses do ano, de 4 de janeiro a 21 de fevereiro, foram economizados R$ 1.076.085,26 nas contas de energia elétrica nos quatro campi da Ufes; R$ 111.141,93 de contas de água; R$ 536.504,57 de limpeza predial, já que não havia necessidade de varrição de salas de aula; R$ 436.025,35 de conservação de áreas verdes; R$ 399.988,84 de manutenção predial; R$ 360.259,92 de apoio administrativo, pois os servidores terceirizados também seguiram o horário diferenciado; e R$ 62.333,89 com serviços de transporte, como combustível, manutenção da frota e diárias de motoristas.

Como exemplo do sucesso das medidas, a título de comparação, a média de gastos mensais em 2015 com a conservação de áreas verdes foi de R$ 322.131,20, sendo que a média em janeiro e fevereiro de 2016 ficou em R$ 31.451,63. Em termos de economia em energia elétrica, a soma das faturas relativas à última quinzena de novembro e primeira de dezembro de 2015 foi de R$ 1.361.645,83, ao passo que no mesmo período de dezembro de 2015 e janeiro de 2016, o total foi de R$ 770.660,57.

Para o reitor Reinaldo Centoducatte, após avaliação com os gestores, as medidas de economia não prejudicaram em nada as atividades primordiais da Universidade durante o período: “Diante das dificuldades econômicas que todos estamos passando, as opções foram bem analisadas, e preferimos deixar a grama crescer do que interromper o funcionamento de um laboratório ou ficar sem pagar uma bolsa de estudante, por exemplo”.

Ao longo do ano, outras medidas de economia mais pontuais podem voltar a ser adotadas, pois houve redução do orçamento da Universidade e ainda não foi publicado o decreto federal que direciona as verbas para o setor público.