Ufes e MST discutem ações de educação do campo

08/08/2016 - 18:18  •  Atualizado 09/08/2016 17:07
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Dando continuidade às ações de diálogo da Universidade com os movimentos sociais, o reitor Reinaldo Centoducatte recebeu na manhã desta segunda-feira, 8, representantes do Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para discutir uma maior participação da Ufes nas atividades de educação do campo. Estiveram presentes na reunião a diretora do Centro de Educação, Cláudia Gontijo; a coordenadora do curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo – Goiabeiras (ProCampo), Dulcinéa Campos; e os educadores ligados ao MTS, Fátima Miguel Ribeiro, Rosimarcia Martins Lima e Josué Bayerl Gonçalves.

Em fevereiro deste ano, o reitor atuou diretamente na mediação do impasse gerado com a ocupação da Secretaria Estadual de Educação (Sedu) por membros do MST, que reivindicavam o reconhecimento do método da Pedagogia da Alternância, a continuidade das atividades nas escolas de assentamentos e que o Governo do Estado levasse em consideração as especificidades da educação do campo.

Entre as ações sugeridas para novos encaminhamentos estão a retomada do curso de Licenciatura de Pedagogia da Terra, que já foi oferecido pela Ufes e interrompido por falta de recursos do Ministério da Educação e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); e a reativação dos cursos de educação continuada de Realidade Brasileira e de Economia Política direcionados a assentados.

A Ufes tem uma atuação histórica no estudo e incentivo ao método da Pedagogia da Alternância, que vem sendo adotada pelas Escolas Famílias desde 1969 e pelas escolas de assentamentos desde 1981. No último mês de junho, por exemplo, aprofundou mais ainda o tema quando sediou em Vitória o Colóquio de Pedagogia da Alternância e as Políticas de Educação do Campo.