Professor da Ufes é único finalista do ES na competição FameLab/Brasil

26/04/2018 - 17:40  •  Atualizado 03/05/2018 10:12
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O único finalista capixaba da maior competição internacional de comunicação científica, FameLab, é o professor do Departamento de Patologia da Ufes, Breno Salgado. Com o tema "Você sabia que raramente os elefantes desenvolvem câncer?", apresentado durante a semifinal, que foi realizada no Museu do Amanhã (RJ), no dia 23, o pesquisador chegou à final juntamente com um grupo de outros 10 finalistas brasileiros. A grande final nacional acontecerá nesta sexta-feira, 27, também no Museu do Amanhã, às 18 horas, e é aberta ao público.

“Eu abordei esse tema para mostrar como a aquisição de conhecimento do câncer nos animais é também importante para o entendimento do câncer nos seres humanos”, explica professor Breno.

Nos dias que antecedem à final brasileira, os finalistas participarão de um treinamento com a coach do British Council, Emily Grossman. Somente um dos finalistas será escolhido pelos jurados para representar o Brasil na final, que acontecerá na cidade de Cheltenham, Inglaterra, de 4 a 10 de junho.

Avaliação

Os jurados da competição avaliam as apresentações orais, que são em inglês e em apenas 3 minutos, de conceitos científicos com base no critério dos 3 C's (carisma, conteúdo e clareza). A temática deve ser explicada sem nenhum tipo de recurso eletrônico, de modo simples e que demonstre ligação, relevância ou impacto no cotidiano.

O FameLab foi lançado em 2005 pelo Festival de Ciência de Cheltenham, na Inglaterra, e é realizado em 32 países pelo British Council. O objetivo da competição é promover a aproximação entre cientistas e público em geral, por meio da contextualização e abordagem de temas científicos no dia a dia da sociedade, além de incentivar o desenvolvimento de competências em comunicação, em especial a habilidade oral.

No Brasil, a iniciativa está em sua terceira edição e conta com a parceria do Museu do Amanhã, do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Conselho Nacional das Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa (Confap) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).


Texto: Letícia Nassar
Foto: Divulgação-British Council/FameLab
Edição: Thereza Marinho