Universidade Federal do Espírito Santo
Diante da veiculação de notícias que dão conta da “crise na Ufes”, ampliando uma visão negativa da instituição pública, a Administração Central da Ufes informa:
1- Orçamento - o orçamento total aprovado para Ufes em 2015 foi de R$ 792,2 milhões. Deste total, houve um “corte” do Governo Federal de 10% nas despesas de custeio (gastos com manutenção) e 49% nas despesas de capital (investimentos, como obras e compra de equipamentos). Ao final do ano, a Ufes conseguiu junto ao Ministério da Educação (MEC) a liberação de um limite (autorização para pagamento) de mais R$ 17,7 milhões para complementar as despesas com custeio. O pagamento das contas de 2015 da Ufes está garantido, com todos os empenhos realizados, sendo necessário aguardar o repasse financeiro do Governo Federal para normalizar o pagamento de fornecedores.
2- Telefones – dos quatro campi da Ufes (Alegre, Goiabeiras, Maruípe e São Mateus), dois foram afetados parcialmente pelo corte nas linhas telefônicas: Goiabeiras e Maruípe. Ainda assim, a suspensão dos serviços foi parcial, não houve “caladão” na Ufes. As contas telefônicas dos campi de Goiabeiras e Maruípe, que estavam atrasadas, foram pagas e o serviço já foi restabelecido.
3- Bolsas – durante todo o ano de 2015, em apenas um mês houve atraso de 1 dia no pagamento das bolsas. Conforme compromisso da Ufes, a instituição tem até o quinto dia útil do mês seguinte para efetuar o depósito na conta dos estudantes bolsistas.
4- Limpeza - O pagamento da empresa responsável pela limpeza dos campi está sendo efetuado e o serviço está mantido. Desde o dia 4 de janeiro, a periodicidade da limpeza foi reduzida devido ao horário especial de funcionamento da Ufes. A medida vai até o dia 21 de fevereiro.
5- Mosquitos - O combate ao mosquito Aedes aegypti foi intensificado desde dezembro, a partir de uma parceria com as prefeituras municipais. Em Vitória, especificamente, por meio de uma parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, foi intensificada a aplicação de larvicida em todas as caixas de passagem dos campi de Goiabeiras e Maruípe. Servidores da Ufes e de empresas terceirizadas também foram treinados para efetuar a limpeza de locais que favoreçam a proliferação do mosquito. Em contrapartida, a Ufes intensificou a aplicação do fumacê (com aplicação duas vezes por semana, mesmo durante o recesso acadêmico), e a conscientização, junto às empresas responsáveis pelas obras, para que descartem corretamente qualquer material capaz de acumular água. Além disso, equipes de manutenção da Universidade realizam rondas periódicas para detectar possíveis focos do mosquito. Apesar da redução no repasse de recursos por parte do Governo Federal, todos os esforços estão sendo feitos para que não haja prejuízo nas ações de combate ao Aedes Aegypti.
Ou seja, mesmo com as tentativas de desacreditar a imagem da universidade pública, nossa gestão continua empenhada em manter a qualidade dos serviços prestados pela Ufes a toda a sociedade brasileira, em especial à sociedade capixaba, oferecendo um ensino público, gratuito e de excelência.