Cortejo cultural agita campus de Goiabeiras nesta quinta, 3

03/12/2015 - 16:48  •  Atualizado 03/12/2015 16:48
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Estudantes do ensino fundamental e médio de escolas municipais agitaram o campus de Goiabeiras na manhã desta quinta-feira, dia 3. Hip-Hop, capoeira, banda e outras atividades culturais integraram o Cortejo Cultural em Defesa do Programa Mais Educação, promovido pelo Núcleo de Estudo e Pesquisa em Educação Integral (Nepei), do Centro de Educação Física e Desportos (CEFD) da Ufes.

Veja matéria produzida pela TV Ufes: goo.gl/SIqM9R

O cortejo de estudantes de 23 escolas da Grande Vitória percorreu o campus do CEFD até o prédio da Reitoria, onde foram apresentadas atividades que são desenvolvidas nessas escolas de ensino integral. As apresentações fazem parte do “III Seminário de Educação Integral do Espírito Santo: desafios da educação integral e os novos planos de educação”, realizado nesta quinta e sexta-feira, dias 3 e 4 dezembro, no CEFD.

O objetivo do cortejo, segundo o professor Luiz Alexandre Oxley da Rocha, do Departamento de Ginástica, “é mostrar que os estudantes na educação integral aprendem muito mais que ler, escrever e se preparar para o trabalho. O  Programa Mais Educação, do Ministério da Educação, ajuda não só as crianças, mas também as suas famílias. No Brasil, atualmente, mais de 50 mil escolas participam do programa. Na Grande Vitória, são mais de 200 escolas e, em todo o Estado, 76 municípios fazem parte do programa”.

Protesto

As apresentações das escolas no campus também tiveram o objetivo de protestar contra a redução de verbas do Programa Mais Educação. O professor explica que poderá haver um corte de 70% das verbas do programa, o que faria com que, das mais de 50 mil escolas brasileiras, menos de 20 mil passassem a ser atendidas pelo programa.

“Os instrumentos da banda de música e os demais materiais que as escolas estão apresentando aqui foram adquiridos com a verba destinada para esse fim. Em Brasília, os Comitês Territoriais de Educação Integral buscam uma audiência com o ministro da Educação para que o Governo reconheça que o Programa dá certo para as crianças e as famílias. Essas escolas são integrais e integradas, porque participam da vida comunitária. São escolas vivas dentro das comunidades”, ressalta.

Texto: Letícia Nassar
Foto: Ana Oggioni
Edição: Thereza Marinho