Vice-reitora Ethel Maciel participa esta semana de conferência mundial sobre saúde pulmonar

25/10/2016 - 14:39  •  Atualizado 25/10/2016 14:44
Compartilhe

A vice-reitora Ethel Maciel participa esta semana de uma conferência mundial sobre saúde pulmonar, que será realizada entre os dias 26 e 29 de outubro na cidade de Liverpool, no Reino Unido.

Durante a conferência, a vice-reitora, que também é uma das coordenadoras do Laboratório de Epidemiologia do Centro de Ciências da Saúde (CCS) da Ufes, vai apresentar os resultados de uma pesquisa que estudou como os determinantes sociais estavam relacionados à ocorrência da tuberculose.

“Há cinco anos mudamos nossa linha de pesquisa, que priorizava mais os determinantes biológicos da doença. Passamos a analisar dados de programas de redução da pobreza ou de transferência de renda e relacioná-los à tuberculose. Os estudos confirmaram que, nos doentes com piores condições socioeconômicas, os desfechos são mais desfavoráveis, como morte, abandono e desenvolvimento de resistência aos medicamentos. Vamos apresentar esses resultados junto aos colegas da Organização Mundial de Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde”, explica Ethel.

A conferência vai reunir cientistas, defensores globais, profissionais de saúde e membros da comunidade que trabalham em todos os aspectos da saúde do pulmão, incluindo a tuberculose, HIV e controle do tabaco.

Grupo estratégico

Em junho deste ano, a vice-reitora Ethel Maciel participou da 16ª reunião do Grupo Consultivo Estratégico e Técnico para a Tuberculose (STAG-TB), realizada na sede da OMS em Genebra, na Suíça.

O STAG-TB é um grupo que fornece assessoramento global técnico e estratégico sobre os cuidados e controle da tuberculose, além de analisar progressos e desafios. Atuando em parceria com a OMS, o grupo também faz recomendações sobre as atividades prioritárias a serem desenvolvidas para o combate à doença.

Fazem parte do STAG-TB 22 especialistas, representando ministérios da saúde, programas nacionais de controle da tuberculose, instituições acadêmicas e de pesquisa, organizações da sociedade civil, e representantes e comunidades e doentes afetados pela doença, além de associações profissionais de saúde. A Ufes é uma das instituições participantes, por meio do Laboratório de Epidemiologia.



Texto: Thereza Marinho
Foto: Reprodução Facebook