Universidade Federal do Espírito Santo
O Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras da Ufes, estreia nesta quinta-feira, 2, o filme Tugstênio, do diretor brasileiro Heitor Dhalia (de O Cheiro do Ralo e da produção americana 12 Horas). Além desta atração, continuam em cartaz os filmes Vinte Anos, uma coprodução entre Brasil e Cuba, e Alguma Coisa Assim, coproduzido por Brasil e Alemanha.
Confira a programação da semana:
Tungstênio
Tungstênio (foto) relata a história de Ney (o veterano José Dumont), um sargento reformado, saudosista dos tempos passados no quartel; Richard (Fabrício Boliveira), um policial movido por seus instintos; Keira (Samira Carvalho Bento), esposa de Richard, que expressa desejo de se separar do marido; e Caju (o estreante Wesley Guimarães), um garoto envolvido com o tráfico e pequenos roubos.
Quando pessoas começam a utilizar explosivos para pescar na orla de Salvador, os quatro se unem para acabar com esse crime ambiental. A trama é amarrada por um narrador onisciente nada confiável, cuja voz é do ator Milhen Cortaz.
A obra é baseada na história em quadrinhos (HQ) homônima, de Marcello Quintanilha, lançada em 2014.
Vinte Anos
No documentário Vinte Anos, da diretora Alice de Andrade, o ponto de partida da obra é o casting (trabalho de descoberta de novos atores e personagens) para o primeiro curta de Alice, Lua de Miel, de 1992, no qual a diretora reuniu 40 casais cubanos que se casariam em setembro daquele ano. Desses, dois casais tiveram suas entrevistas utilizadas nas filmagens e todo o material restante foi arquivado. Passadas duas décadas, a cineasta retornou a Cuba e retomou o material para a realização do longa Vinte Anos, que retrata, além das recentes transformações do país, a vida de três casais que, no passado, se preparavam para o casamento.
Alguma Coisa Assim
O drama Alguma Coisa Assim, de Mariana Bastos e Esmir Filho, foi filmado ao longo de 10 anos. Seria, portanto, um Boyhood brasileiro, em referência ao filme do diretor Richard Linklater, lançado em 2014. Aqui, os atores André Antunes e Caroline Abras envelhecem e amadurecem junto com o desenvolvimento de seus personagens, Caio e Mari, que são melhores amigos na adolescência, se distanciam, acompanham a trajetória um do outro à distância e, ao longo de uma década, se reencontram em três momentos muito importantes de suas vidas, jogando por terra qualquer tentativa de rotular a relação que mantêm.
Alguma Coisa Assim traz cenas filmadas em 2006, 2013 e 2016 em São Paulo e em Berlim, com discussões sobre aborto, casamento, homossexualidade e relacionamento aberto.
Sessão especial
O filme Valdemar Porrada está na sessão especial da semana e conta a história de uma universidade que está em estado de colapso. A obra foi realizada pelos alunos do curso de Cinema e Audiovisual da Ufes, com direção de Renato Vieira e Victor Neves, e tem entrada franca. Clique aqui para ler matéria sobre o filme.
Serviço:
Vinte Anos (Brasil/Cuba, 2017, 80’, livre)
Quinta-feira (2) e sexta-feira (3), às 15h
Sábado (4) e domingo (5), às 16h20
Segunda-feira (6), terça-feira (7) e quarta-feira (8), às 15h
Tungstênio (Brasil, 2018, cor, 79’, 16 anos)
Quinta-feira (2), sexta-feira (3), às 16h50
Sábado (4) e domingo (5), às 18h10
Segunda-feira (6), terça-feira (7) e quarta-feira (8), às 15h
Sessão especial - Valdemar Porrada (Brasil, 2018, cor, 120’, 16 anos)
Quinta-feira (2), às 19h
Entrada gratuita
Alguma Coisa Assim (Brasil/Alemanha, 2017, cor, 81’, 16 anos)
Sábado (4) e domingo (5) às 20h10
Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho