Professora Ethel Maciel representa o Brasil em reunião da Rede Sparks, na Suécia

30/05/2018 - 12:42  •  Atualizado 05/06/2018 10:46
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A professora Ethel Maciel, do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e do Departamento de Enfermagem, também vice-reitora da Ufes, participa a partir desta quarta-feira, 30, da reunião da Rede Internacional de Compartilhamento de Pesquisas e Conhecimentos de Ações de Proteção Social (Sparks, sigla em inglês), em Estocolmo, na Suécia.

A professora, juntamente com o professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Afranio Kritski, apresentará os estudos que estão sendo liderados pelo Brasil para o combate à tuberculose. O encontro será realizado até esta quinta-feira, 31. 

Rede TB

Em 2017, ministros da Saúde de diversos países priorizaram a criação de uma rede de pesquisa em tuberculose (TB) dos países que compõem o BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul). Em novembro de 2017 a proposta foi oficializada em uma reunião no Brasil e foram indicados quatro membros de cada país compor a rede, sendo dois representantes do governo e dois da academia. A rede TB dos BRICS é uma inciativa de estado acordada na ONU e que envolve o Ministério da Saúde e o Ministério das Relações Internacionais dos países envolvidos.

No Brasil foram indicados como representantes do governo, a atual coordenadora nacional do programa de TB do Ministério da Saúde, Denise Arakaki-Sanchez e o Julio Croda, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Como representantes da academia foram indicados a professora Ethel Maciel (Ufes) e o professor Afranio Kritski (UFRJ).

A tuberculose (TB) é a primeira causa de morte entre as doenças infecciosas no mundo, provocando o adoecimento de cerca de 10,4 milhões de pessoas em 2016. Além disso, a doença se apresenta também em uma versão resistente à medicação, a chamada “tuberculose droga resistente” (TB-DR), que é uma ameaça contínua com 600 mil casos novos com resistência à rifampicina (fármaco mais potente), dos quais 490 mil tinham “TB multirresistente” (TB-MDR). Entre os casos estimados de TB e de TB-DR, respectivamente, cerca de 49% e 60% ocorrem nos cinco países dos BRICS.


Texto: Thereza Marinho