Pesquisadora aponta que reserva de vagas amplia a participação social

27/07/2016 - 14:45  •  Atualizado 29/07/2016 11:54
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A pesquisa de doutorado da professora do curso de Biblioteconomia Maria Cristina Figueiredo Aguiar Guasti mostra que mais estudantes oriundos de classes populares ingressaram na Ufes, inclusive nos cursos em que geralmente alunos de grupos sociais mais privilegiados eram os que tinham acesso, por meio do sistema de cotas utilizado para o ingresso nas universidades públicas.

A partir daí, a tese constata que a reserva de vagas nos cursos de graduação amplia a participação de todos os brasileiros na vida social, política e econômica do país.

Segundo Maria Cristina, “o sistema de cotas é capaz ainda de gerar mudanças sociais abrangentes, tanto para os sujeitos quanto para suas famílias e seus descendentes, pois a renda proveniente de sua profissão cria melhorias nas condições de vida dos indivíduos, criando, assim, uma nova convivência social, o que possibilita elevar a autoestima de toda a família”. 

Intitulada “Por trás dos muros da universidade: representações de estudantes sobre o sistema de reserva de vagas (cotas) e sobre estudantes cotistas da Ufes”, a tese foi defendida no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE/Ufes), mas a revista Universidade (edição nº 5) conversou com Maria Cristina, que destacou os resultados da sua pesquisa.

Leia a matéria completa no endereço eletrônico http://www.comunicacao.ufes.br/revista-universidade.