Palestras conscientizam sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da Aids

02/12/2019 - 16:41  •  Atualizado 03/12/2019 15:56
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O Laboratório de Epidemiologia da Ufes realiza nesta segunda e terça-feira, 2 e 3 de dezembro, palestras de conscientização sobre formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da Aids. O evento ocorre no auditório Rosa Maria Paranhos, localizado no Centro de Ciências da Saúde, campus de Maruípe (veja abaixo a programação).

As palestras abordarão temas como testes rápidos, tratamento do HIV, violência sexual e profilaxia pós-exposição, entre outros.

O Dia Mundial de Luta contra a Aids foi celebrado neste domingo, 1º de dezembro. Criada pela Organização Mundial de Saúde, com apoio da ONU, em 1987, a data é uma forma de conscientizar a população sobre a doença e auxiliar no combate ao preconceito sofrido pelos portadores do HIV. A ação é representada por um laço vermelho, visto como símbolo de solidariedade e de comprometimento na luta contra a doença.

Dados

Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil conseguiu evitar 2,5 mil mortes por Aids entre os anos de 2014 e 2018. Nos últimos cinco anos, o número de mortes pela doença caiu 22,8%; de 12,5 mil, em 2014, para 10,9 mil, em 2018. Os dados são positivos, no entanto, o Ministério da Saúde acredita que 135 mil pessoas vivem com HIV no Brasil e não sabem.

Na última sexta-feira, 29 de novembro, o Ministério lançou uma nova campanha de prevenção ao HIV/Aids, cujo foco é incentivar pessoas que não se preveniram em algum momento da vida a procurar uma unidade de saúde e realizar o teste rápido. Com o tratamento adequado, o vírus HIV fica indetectável, ou seja, não pode ser transmitido por relação sexual, e a pessoa não irá desenvolver a doença.

Em Vitória, o do Ambulatório de Infectologia do Hospital Universitário Cassiano Antonio Moraes (Hucam-Ufes) coordena projetos de prevenção e tratamento da doença. O ambulatório realiza entre 600 e 700 consultas por mês. O serviço é aberto ao público e atende ao paciente soropositivo que já tem ciência da doença e manifesta o desejo de se matricular no tratamento.



Texto: Thereza Marinho