O Último Trago estreia no Cine Metrópolis nesta quinta-feira, 7

07/03/2019 - 12:39  •  Atualizado 07/03/2019 12:39
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O longa cearense O Último Trago (foto) é a estreia da semana no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras da Ufes. Com exibições a partir do dia 7, o filme se junta a Tito e os Pássaros e a Fevereiros. As três obras permanecem em cartaz em vários horários até o dia 13.

Os ingressos podem ser adquiridos na bilheteria do cinema por R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) e estudantes da Ufes têm entrada gratuita.

Confira a programação completa.


O Último Trago (14 anos)

O filme, dirigido por Pedro Diógenes e pelos irmãos Luiz e Ricardo Pretti, começa mostrando uma mulher ferida (Samya de Lavor), que é resgatada à beira da estrada por um personagem enigmático (Rodrigo Fisher). Em uma boate, a mulher dança até chegar a uma espécie de transe ritualístico, evocando uma guerreira indígena.

Nesse momento, o espectador é levado a outro tempo e espaço: o sertão nordestino do século XX, onde uma série de eventos é desencadeada e a figura indígena será novamente evocada.

Sessões: Quinta-feira (07), às 16h e 20h; sexta-feira (08), às 16h e 20h; sábado (09), às 18h; domingo (10), às 18h; segunda-feira (11), às 16h e 20h; terça-feira (12), às 16h e 20h; quarta-feira (13), às 16h e 20h.


Tito e os Pássaros (Livre)

A animação conta a história de um menino tímido de 10 anos (Tito), que vive com sua mãe e tem o pai desaparecido. Ele e seus amigos se aventuram na missão de salvar o mundo de uma epidemia incomum: as pessoas ficam doentes ao sentirem medo.

Tito, então, descobre que a cura está relacionada com uma pesquisa sobre a canção dos pássaros que seu pai desenvolvia antes de sumir. Assim, ele embarca em uma jornada para salvar o mundo, fazendo com que a procura pelo antídoto torne-se uma busca por seu pai ausente e sua própria identidade.

Tito e os Pássaros foi pré-indicado ao Oscar 2019 na categoria Melhor Animação. Foi premiado na mesma categoria nos festivais de Chicago e Havana, além de receber Menção Honrosa no Festival de Sitges, na Espanha. No Brasil, recebeu o prêmio de Melhor Longa Infantil.

O filme tem direção de Gustavo Steinberg, André Catoto e Gabriel Bitar e conta com as vozes de Denise Fraga, Matheus Nachtergaele, Mateus Solano e Otávio Augusto.

Sessões: Quinta-feira (07), às 14h30; sexta-feira (08), às 14h30; domingo (10), às 16h30; quarta-feira (13), às 14h30.


Fevereiros (12 anos)

O documentário dirigido por Márcio Debelian tem Maria Bethânia como personagem principal, abordando a homenagem feita pela Escola de Samba Mangueira à cantora baiana em 2016, ano em que foi campeã. Fevereiros foi filmado durante a preparação da Escola, entre o final de 2015 e o começo do ano seguinte, e fez uma viagem pelo Recôncavo Baiano, seguindo a Bethânia nas festas populares de Santo Amaro, sua cidade natal.

Entre o Rio de Janeiro e a Bahia, o filme descobre o universo que inspirou o desfile e aponta conexões entre as tradições do Recôncavo e o surgimento do samba carioca, que chegou a ser enquadrado na lei da vadiagem.

O documentário traz depoimentos do irmão de Maria Bethânia, Caetano Veloso; do cantor Chico Buarque; do carnavalesco da Escola, Leandro Vieira; do historiador Luiz Antônio Simas; do poeta Mabel Velloso; do porta-bandeira da Mangueira Squel Jorgea; além da própria Bethânia, que explica, dentre outras coisas, o motivo pelo qual a obra recebeu o nome de Fevereiros.

Sessões: Quinta-feira (07), às 18h30; sexta-feira (08), às 18h30; sábado (09), às 16h30; segunda-feira (11), às 18h30; terça-feira (12), às 18h30; quarta-feira (13), às 18h30.

 

Texto: Adriana Damasceno
Edição: Thereza Marinho