Representantes da Defensoria Pública, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-ES), da Assembleia Legislativa, da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus),do Conselho Estadual de Mulheres e da Ufes participaram nesta segunda-feira, 13, de uma reunião do Laboratório de Pesquisa sobre Violência Contra a Mulher no Espírito Santo (Lapvim/ES) para definir propostas de pesquisas, a serem realizadas pelo laboratório a partir de dados da Sejus, para a construção de um plano de trabalho para 2018.
Durante a reunião, que contou com a presença da vice-reitora Ethel Maciel e da deputada estadual Luzia Toledo, foi definido um prazo até o final de novembro para o envio das propostas. O objetivo é concretizar ações para a redução da violência contra a mulher.
“Já temos legislação de proteção à mulher. Se nós cumpríssemos a lei, não teríamos casos como o da menina Thayná. Agora precisamos de ações mais direcionadas, orientadas por pesquisas realizadas a partir dos dados gerados pela Secretaria de Justiça e outros órgãos. As pesquisas podem ajudar a direcionar melhor as políticas públicas e as ações protetivas para as mulheres”, afirmou Ethel.
Durante a reunião também foi apresentada a vice-coordenadora do Lapvim, a professora do Departamento de Enfermagem da Ufes, Franciele Marabotti Costa Leite, e realizado um balanço de todas as ações desenvolvidas pelo laboratório desde sua criação, como a formalização de convênios com a Sejus e o Tribunal de Justiça.
O Laboratório de Pesquisa sobre Violência Contra a Mulher no Espírito Santo foi uma iniciativa surgida no 11º Fórum de Políticas Públicas para a Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, realizado no início deste ano. Ele visa estudar os dados gerais sobre a violência contra mulher no Espírito Santo e está sediado na Ufes, sob a coordenação da professora do Departamento de Direito e membro da Comissão Permanente de Direitos Humanos da Universidade, Brunela Vincenzi.
Texto e foto: Thereza Marinho