Em 20 de novembro, Ufes inicia 21 Dias de Ativismo pelos Direitos Humanos

13/11/2018 - 17:24  •  Atualizado 20/11/2018 09:29
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A Ufes realiza entre os dias 20 de novembro e 10 de dezembro uma mobilização em defesa dos direitos humanos e em comemoração aos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, completados em 2018.

Em entrevista à TV Ufes, a vice-reitora Ethel Maciel fala sobre o evento. Clique aqui para assistir.

O evento 21 Dias de Ativismo pelos Direitos Humanos terá início no dia 20 de novembro, Dia Nacional da Consciência Negra, com o hasteamento da bandeira dos Direitos Humanos em frente ao Teatro Universitário, e segue até 10 de dezembro, Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, também conhecido como Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Ainda nesta semana, no dia 22, será realizado o seminário Respeita as Mina!, com o objetivo de promover o diálogo sobre a violência de gênero contra mulheres lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. O seminário é uma ação do projeto Papo Reto: Respeita as Mina, desenvolvido pela Associação GOLD: Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade, em parceria com o Conselho Regional de Serviço Social (CRESS 17ª região), o Fórum de Mulheres do Espírito Santo, os coletivos Elas e Santa Sapataria, e o Fundo de Investimento Social. Da Ufes participam o Núcleo de Estudos da Violência (Nevi), Centro Acadêmico Livre de Serviço Social, o Centro Acadêmico de Direito, e a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Cidadania (Proaeci).

O seminário terá início às 8 horas, no auditório Manoel Vereza, no Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE), campus de Goiabeiras. Clique aqui e conheça a programação.

Mostra de filmes

Já na semana de 26 a 30 de novembro ocorrerá no Cine Metrópolis, no campus de Goiabeiras, a 12ª Mostra Cinema e Direitos Humanos, com a exibição de filmes que abordam as diversas temáticas dos Direitos Humanos, como memória e verdade, questões de gênero, população negra, população indígena, população LGBT, imigrantes, direito das pessoas com deficiência, direito da criança, direito dos idosos, direito da mulher, direito à saúde, direito à educação, diversidade religiosa e meio ambiente.  Para permitir a acessibilidade, todas as sessões contam com closed caption, e em sessões selecionadas haverá audiodescrição e Libras.

A mostra será realizada nos meses de novembro e dezembro nas 26 capitais do país e no Distrito Federal, com entrada gratuita. Acompanhe a programação em https://www.facebook.com/mostracinemadireitoshumanos/ .

Além da exibição de filmes, em Vitória a Mostra promoverá dois debates: dia 26, no Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes Vitória), às 14 horas, sobre “Memória e Verdade e Comunidade LGBT”, com Perly Cipriano, Toninho Lopes, Arlindo Villaschi e mediação de Eliana Kuster; e dia 28, no Cine Metrópolis, sobre “O futuro dos Direitos Humanos e Juventude Negra”, com Lula Rocha, Heloisa Ivone, mediação de Cinthya Paiva.

Debates

A partir do dia 3 de dezembro, terá início uma série de debates sobre temas como Violência contra a Mulher; Direitos Humanos e Segurança Pública; Assédio sexual e moral; Mulheres na política e a política para mulheres; entre outros.

Encerrando a programação, no dia 11 de dezembro o professor catedrático da Universidade de Coimbra, Boaventura de Sousa Santos vai ministrar a palestra As Epistemologias do Sul e a Defesa da Universidade, às 18h30, no Teatro Universitário. O evento é gratuito e a entrada será por ordem de chegada, limitada a capacidade do Teatro.

70 anos

A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que delineia os direitos humanos básicos, foi adotada pela Organização das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. A elaboração do documento, liderada por dirigentes das nações que emergiram como potências no período pós-guerra, foi motivada pela um reflexo da barbárie da Segunda Guerra Mundial, e teve o objetivo de estabelecer diretrizes para a construção de um mundo sob novos alicerces ideológicos. 

 “Ao final da Segunda Guerra Mundial, a humanidade inteira resolveu promover a dignidade humana em todos os lugares e para sempre. Nesse espírito, as Nações Unidas adotaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos como um padrão comum de conquistas para todos os povos e todas as nações. Hoje, a Declaração Universal chega aos seus 70 anos de existência em um tempo de desafio crescente. O ódio, a discriminação e a violência permanecem vivos”, afirma a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Audrey Azoulay.

 

Texto: Thereza Marinho, com informações das Nações Unidas no Brasil (ONU-BR)