Cepad realiza ação educativa nesta sexta, Dia Nacional de Combate ao Fumo

28/08/2014 - 16:16  •  Atualizado 29/08/2014 14:41
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O Centro de Estudos e Pesquisas sobre Álcool e outras Drogas (Cepad) da Ufes realiza nesta sexta-feira, uma ação de abordagem e distribuição de  fôlderes educativos para lembrar o Dia Nacional de Combate ao Fumo, celebrado em 29 de agosto, e que este ano tem como tema “Quem não fuma não é obrigado a fumar”.

A ação será realizada em todo o campus de Maruípe e no Hospital Universitário (Hucam), das 8 às 12 horas.

Criado em 1986 pela Lei Federal nº 7.488, o Dia Nacional de Combate ao Fumo tem o objetivo de reforçar as ações nacionais de sensibilização e mobilização da população brasileira para os danos sociais, econômicos e ambientais causados pelo tabaco. O fumo gera sobrecarga do sistema de saúde com tratamento de doenças ligadas a ele, causa mortes precoces de cidadãos em idade produtiva, aumenta as faltas no trabalho, reduz a qualidade de vida de fumantes e de sua família. 

No último dia 31 de maio, Dia Mundial sem Tabaco, o Ministério da Saúde anunciou a regulamentação da Lei Federal de dezembro de 2011 que proíbe fumar em locais fechados e de uso coletivo em todo território nacional.  O objetivo é proteger a população do fumo passivo e contribuir para diminuição do tabagismo entre os brasileiros. A norma entrará em vigor em 180 dias.

Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), outra obrigatoriedade prevista é o aumento dos espaços para os avisos sobre os danos causados pelo tabaco, que deverão aparecer em 100% da face posterior das embalagens e de uma de suas laterais. A partir de 2016, deverá ser incluído ainda texto de advertência adicional em 30% da parte frontal dos maços dos cigarros.

Ameaça

O tabagismo é considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) a principal causa de morte evitável no mundo. E, dentre os fumantes passivos, considerado a terceira maior causa.

A fumaça exalada por cigarros ou qualquer produto que seja derivado do tabaco é denominada poluição tabagística ambiental (PTA). Por ser extremamente tóxica, a inalação dessa fumaça por pessoas não-fumantes é chamada de tabagismo passivo ou fumo passivo. Segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer), a fumaça do cigarro contém mais de 4.700 substâncias tóxicas. E o tabagismo passivo aumenta em 30% o risco para câncer de pulmão e 24% o risco para infarto.

Com todas as informações acerca dos riscos do tabagismo passivo, tem-se estimulado a criação de leis estaduais e municipais que representam um avanço em relação à lei federal ao proibir a existência de fumódromos em ambientes fechados. O desafio atual é contribuir para que todas as unidades da federação adotem leis que promovam ambientes 100% livres da fumaça do tabaco.